Engenharia Química é o ramo da engenharia responsável por projetar, construir e operar plantas químicas industriais. É também conhecida como engenharia universal por ser um ramo da engenharia que combina conhecimentos de química, biologia, física, computação e matemática para projetar, construir, e operar plantas químicas de matérias-primas em produtos finais através de processos químicos, biológicos ou físicos, chamados de operações unitárias.
Numa definição mais formal, dada pelo American Institute of Chemical Engineers (AIChe): “Engenharia química é a área/profissão que dedica-se à concepção, desenvolvimento, dimensionamento, melhoramento e aplicação dos Processos e dos seus Produtos. Neste âmbito inclui-se a análise econômica, dimensionamento, construção, operação, controle e gestão das Unidades Industriais que concretizam esses Processos, assim como a investigação e formação nesses domínios”.
Embora a engenharia química tenha sido concebida inicialmente na Inglaterra, sofreu seu desenvolvimento principal nos Estados Unidos, impelida primeiramente pelo petróleo e indústrias químicas pesadas, e depois pela indústria petroquímica, com a produção de plásticos, borracha sintética e fibras sintéticas a partir do petróleo e do gás-natural. No início do século passado, a engenharia química adaptou para grande escala os processos físicos de separação tais como destilação, absorção e extração, que ja eram feitos em laboratorios , os quais foram combinados os princípios de transferência de massa, fluidodinâmica e transferência de calor com a finalidade de projetar equipamentos.
Os projetos de engenharia química são baseados em três leis fundamentais: conservação de massa, conservação de energia e conservação de quantidade de movimento. A transferência de massa e a transferência de calor entre os processos são determinados através da aplicação das leis fundamentais da Física. Na aplicação de tais leis os engenheiros químicos utilizam os princípios da termodinâmica, cinética química e fenômenos de transporte.
A tarefa complexa de dimensionamento e análise de equipamentos da engenharia química pode ser auxiliada pela simulação de processos. Os simuladores (ASCEND, Aspen Plus, CFX, Design II, Dymola, EMSO, Hysys, Petro-SIM, Pro II, SysCAD, DWSim, dentre outros) resolvem os balanços de massa e energia e são normalmente acompanhados de uma biblioteca de equipamentos que representam as mais diversas operações unitárias da engenharia química. Simulação é apenas mais uma ferramenta que o engenheiro químico pode lançar mão. Porém o domínio dos conceitos básicos são insubstituíveis.
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_qu%C3%ADmica)
No Espírito Santo existem diversificadas opções de cursos de Engenharia Química, tanto por instituições públicas como privadas. Desta forma é importante que o interessado pesquise previamente alguns requisitos de qualidade utilizados pelo MEC para avaliação de cada curso existente no mercado, sendo o principal deles o CPC (Conceito Preliminar de Curso).
Este índice varia de 1 a 5 e leva em conta a nota obtida no ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), a infraestrutura da instituição, a qualificação dos professores e sua inserção no ambiente de pesquisa e extensão.
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