A 14ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), ocorrida em 27/09/2017, no Rio de Janeiro trouxe notícias auspiciosas para o setor, e em especial para o Espírito Santo, além de render arrecadação de R$ 3,8 bilhões em bônus.
Para saber mais sobre o que significa uma rodada de licitação da ANP, acesse:
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Em especial para nosso Estado, teremos agora novos players no cenário offshore capixaba, se destacando a Repsol (Espanha), CNOOC (China) e Exxon (USA), que até agora não desenvolviam atividades no Espírito Santo.
Segundo o consultor Durval Vieira de Freitas, importante analista do cenário industrial capixaba, “Agora, elas começam a fazer as pesquisas sísmicas, para avaliar qual o melhor local para perfurar. Se tudo der certo, a partir de 2019, a exploração é iniciada. Mas as empresas tem até cinco anos para definir isso.” (A TRIBUNA, 28/09/2107, p. 18)
Segundo o Governador em exercício, César Colnago, “Foi um resultado extremamente positivo, com expectativa de R$ 130 milhões em investimentos a curto prazo, além de R$ 113 milhões de bônus. Isso vai trazer para o Espírito Santo um investimento previsto da ordem de R$ 50 bilhões para os próximos 12 anos.” (A TRIBUNA, 28/09/2107, p. 18)
Além disso oito dos doze blocos licitados no leilão, situados em terra (onshore) nos municípios de Linhares e São Mateus, foram arrematados por empresas capixabas: Imetame, Bertek e Vipetro.
Estes campos são considerados “maduros”, isto é, aqueles que se encontram naturalmente em queda de produtividade rumo à exaustão de sua reserva recuperável. Ressalve-se o fato de que todo o campo de petróleo em um determinado tempo de sua vida produtiva tem um declínio de produção, porém continua ainda a ser interessante economicamente.
Estes campos, apesar de não apresentarem expectativa comercial para grandes empresas do setor, são extremamente atrativos para empresas de pequeno e médio porte.
Nota Técnica – Outubro 2015 (1)
Estes empreendimentos atuam no sentido de geração de emprego e renda nos municípios em que estão localizados, dando maior dinamismo da microeconomia local assim como eventuais possibilidades de desenvolvimento de tecnologias específicas, com base em parcerias com instituições de ensino (técnico e superior) locais.
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ABPIP LUTA POR MAIS ESPAÇO PARA PEQUENOS E MÉDIOS PRODUTORES DE PETRÓLEO NO BRASIL
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